Aplicativos para biomédicos

Hoje iremos falar sobre alguns apps que vão te ajudar futuro biomédico, espero que gostem.
CellAtlas
O CellAtlas é um aplicativo desenvolvido por peritos da morfologia celular de todo o mundo. Ele combina apresentações de uma ampla biblioteca de imagens de células, fornecendo aos estudantes e profissionais de laboratório uma introdução de primeira linha para a morfologia celular.
 
Guia dos Exames
Esse guia conta com informações sobre valores de referência, descrição de exames, diagnóstico diferencial e procedimentos de coleta. São mais de 200 exames divididos em várias categorias, que podem ser modificados conforme solicitação de usuários e atualização do aplicativo.
 
Evernote
O Evernote é uma grande ferramenta de organização que possibilita acessar e ler os seus documentos em PDF, além de criar notas, capturar e salvar imagens. O aplicativo possui uma excelente função de busca por palavras-chave em documentos ou textos dentro de imagens. Apesar da versão gratuita ter capacidade limitada, os dados são sincronizados com a nuvem, sendo muito útil para estudantes e profissionais.
 
Calculate by QxMD
Uma calculadora médica com muitos pontos positivos, design atraente e sistema de progressão através de uma série de telas, que induz o usuário a determinar os valores de interesse. Em contraste com outros aplicativos que fornecem calculadoras médicas, a interface atípica apresentada por Calculate requer mais cliques, mas melhora a experiência de aprendizagem sem retardar o processo de cálculo.
 
Mendeley
Com tantas opções de referências disponíveis, a opção grátis mais utilizada é sem dúvidas o Mendeley. O aplicativo torna a arte de pesquisar e formatar uma bibliografia mais fácil, e conta com um sistema gerenciador de referências baseado na web e ferramentas de desktop para Windows e Mac.
LabTimer
O aplicativo LabTimer é um temporizador progressivo e regressivo com diversos alarmes. Projetado para simular temporizadores de laboratórios, oferece acesso rápido a contagens regressivas múltiplas e repetitivas, com a opção de criação de rótulos de texto para cada temporizador utilizado.
Hematology Outlines
O Hematology Outlines é um atlas e glossário de hematologia desenvolvido em colaboração com várias instituições. O aplicativo exibe uma breve descrição das células e permite a comparação lado a lado de imagens, sendo utilizado como parte do material de cursos de hematologia em várias escolas médicas e programas de treinamento em laboratórios clínicos.
E essas foram as dicas de hoje, até a próxima beijos!!

Como é feito o antibiograma

Boa tarde galera!

O que é um antibiograma?

O antibiograma é um teste laboratorial realizado para detectar com mais precisão a bactéria a ser eliminada, dizendo em melhores palavras e mais simples, é um exame que irá verificar por meios de técnicas especificas a bactéria que esta hospedada no paciente e causando sintomas específicos.

Qual a importância do antibiograma?

O antibiograma e um teste laboratorial de suma importância para auxiliar o médico a ter uma melhor direção para saber qual o medicamento correto a prescrever para o paciente, pois, com este exame ele saberá se a bactéria pesquisada está sensível ou resistente aos antimicrobianos testados no antibiograma. Com este teste, o médico tem menos chances a erros de prescrição, de não prescrever um medicamento em que a bactéria já seja resistente a este, e obtendo assim um tratamento eficiente e rápido.

Em que é feito o antibiograma?

Para inicio temos que ter o meio de cultivo que são denominados de Agar, e o Agar utilizado para a realização do teste de antibiograma é o Agar Mueller Hinton, que é adicionado à placa de Petri.

Quanto tempo demora para ter resultado esse teste?

O resultado deste teste pode demorar de quatro a cinco dias.

Quais as amostras que podem ser usadas para realizar esse teste?

As amostras que podem ser utilizadas para realização do teste são: saliva, sangue, urina, fezes, tecidos ou expectoração.

Que relação tem o antibiograma com a resistência bacteriana 

Já relatei no inicio um pouco sobre a resistência bacteriana, por meio de varias formas de comunicações existentes hoje todos já devem ter visto que, há casos de super bactérias, ou seja, resumindo isto, são bactérias que já estão resistentes á quase todos os antibióticos (agora denominados antimicrobianos) existentes.

No entanto, você deve estar se perguntando, mais que relação tem a resistência bacteriana com o teste de antibiograma? Respondo de forma simples essa questão, porque uma bactéria se torna tão resistente a um determinado antimicrobiano, isso ocorre porque os pacientes fazem o ato da automedicação, o médico às vezes não pede o antibiograma para verificar qual o antimicrobiano está sensível e resistente.

Por isso a resistência bacteriana tem relação com o teste de antibiograma, porque com este teste o médico tem base para evitar que passe o medicamento que a bactéria já esteja resistente e aumentando assim mais ainda a resistência desta.

Até o próximo post continuem respondendo. Beijos!

Choque séptico: o que é, sintomas e como é feito o tratamento

O choque séptico, ou septicemia, é uma infecção generalizada que acontece quando bactérias, fungos ou vírus chegam à corrente sanguínea, e espalham-se por todo o corpo. O choque séptico provoca uma diminuição da pressão arterial, dificultando a chegada de sangue e de oxigênio no cérebro, coração, rins e outros órgãos. Isto leva à presença de sinais e sintomas como febre, dificuldade para respirar, pouca urina, inchaço e alterações da pressão sanguínea, diminuição da pressão arterial, febre alta, baixa produção de urina e diminuição das plaquetas sanguíneas.

O tratamento do choque séptico é feito com a pessoa internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com o uso de medicamentos e antibióticos para regularizar as funções cardíacas e renal e eliminar o microrganismo. Quando tratado a tempo, o choque séptico tem cura.

Sintomas do choque séptico

Os sinais e sintomas mais comuns do choque séptico são:

  • Frequência cardíaca maior que 90 bpm;
  • Frequência respiratória maior que 20 ipm (respiração rápida);
  • Leucócitos acima de 12 000 ou abaixo de 4 000 cel/mm3;
  • Pressão muito baixa;
  • Inchaço;
  • Pouca urina;
  • Diminuição das plaquetas sanguíneas;
  • Dificuldade em respirar;
  • Perda da consciência ou confusão mental;

Ainda pode haver tontura, fadiga, calafrio e vômito. As pessoas mais suscetíveis ao choque séptico são os pacientes hospitalizados, pois possuem a imunidade já comprometida, o que pode favorecer que uma infecção local se desenvolva para uma infecção generalizada. Pacientes idosos, desnutridos e pós-cirúrgicos são também mais propensos a desenvolver o choque séptico.

Os sintomas do choque séptico surgem quando o microrganismo chega na corrente sanguínea e libera suas toxinas, que estimulam o sistema imune da pessoa a produzir e liberar citocinas e mediadores inflamatórios para combater essa infecção. As toxinas liberadas pelo microrganismo danificam a pele, causando os sinais típicos de um processo inflamatório, como edema, inchaço e febre. Caso não seja tratado, o excesso de citocinas e a grande concentração de toxinas pode diminuir a chegada de sangue e oxigênio em alguns órgãos, o que pode levar à falência desses órgãos.

Causas do choque séptico

O choque séptico pode ser causado por diversos fatores, sendo o mais comum a migração de bactérias, fungos ou vírus, que estão localizados num único órgão, para a corrente sanguínea, espalhando-se por todo o corpo e atingindo outros órgãos.

Outras possíveis causas de choque séptico é a presença de sondas e cateteres infectados, já que são equipamentos hospitalares que estão em contato direto e diário com o paciente hospitalizado.

Diagnóstico do choque séptico

O diagnóstico do choque séptico é feito com base no exame clínico da pessoa e em exames laboratoriais. Normalmente é feito um exame de sangue em que se identifica se a contagem de células sanguíneas está alterada (hemácias, leucócitos e plaquetas), se há algum problema na função dos rins, qual a concentração de oxigênio no sangue e se há alguma alteração na quantidade de eletrólitos presentes no sangue. Os outros testes que o médico pode solicitar estão relacionados com a identificação do microrganismo que causa o choque.

O diagnóstico é conclusivo para choque séptico quando a pessoa apresenta pelo menos dois dos seguintes sintomas ao mesmo tempo: febre ou hipotermia (diminuição da temperatura corporal), taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) ou taquipneia (aumento da frequência respiratória) e leucocitose (aumento no número de leucócitos) ou leucopenia (diminuição no número de leucócitos).

Como é feito o tratamento

O tratamento é feito em internamento na UTI e requer o uso principalmente de antibióticos para que o microrganismo causador do choque seja eliminado. O antibiótico é definido pelo médico a partir da identificação do microrganismo e perfil de susceptibilidade dele aos antibióticos ou antifúngicos.

Além disso, pode ser que o paciente precise respirar por aparelhos, receber sangue ou medicamentos para regularizar a pressão arterial e a função renal. O paciente diagnosticado com choque séptico deve permanecer na UTI até que seu estado seja estável e o microrganismo eliminado, sendo assim possível a alta.

Choque séptico tem cura

Apesar de ter uma alta taxa de mortalidade, o choque séptico tem cura quando identificado nos primeiros sintomas e o tratamento é iniciado imediatamente. No entanto, quando há sepse grave, que é quando ocorre mau funcionamento de determinado órgão, afetando o fluxo sanguíneo para algumas partes do corpo, pode ser que o quadro não melhore evolua para morte se a pessoa tiver outras doenças associadas.

Origem da ovelha Dolly

Dolly foi o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula somática adulta. Ou seja, ela é uma cópia perfeita e felpuda de outra ovelha. Três mães contribuíram com seu nascimento. Uma forneceu o ovócito, a outra, os cromossomos que foram inseridos no núcleo desse ovócito. A terceira foi a responsável pela gestação. O ovócito é um óvulo imaturo, em um estágio prévio de desenvolvimento.

O óvulo é uma célula reprodutiva. Ou seja, possuí apenas metade do DNA necessário para gerar um ser vivo completo. A ideia, um clássico do ensino médio, é que a outra porção de cromossomos venha do pai, através do espermatozoide. A união e fusão dos dois gera uma célula completa, que se multiplica e vira um filhote.

Fazer um clone é tirar essa “metade” de DNA que vem de fábrica com o óvulo e substituí-la por uma carga genética completa. Se já está tudo ali, não há necessidade de um espermatozoide trazer a metade que faltava. Basta estímulo artificial para o óvulo se tornar um novo ser vivo. Ele é implantando no útero de uma “mãe de aluguel” e cresce normalmente.

Só há um problema: ele será idêntico ao dono da célula usada no processo. Afinal, o que impede que existam dois exemplares iguais da mesma espécie é a mistura única da carga genética do pai e da mãe. Tire um deles e voilá, você terá um clone.

Isso é um desafio ético. Não há, em teoria, nada de perigoso na existência de um par de ovelhas idênticas. Mas não se pode dizer o mesmo de ser humano. Já pensou o que uma cópia fiel de você seria capaz de fazer em seu nome? A protagonista de Orphan Blacksabe.

A polêmica está no ar, e a clonagem é alvo de interesse científico e econômico. Sir Ian Wilmut, o cientista responsável pelo nascimento de Dolly, falou, ao jornal britânico The Guardian, que seria possível criar uma “Arca de Noé” genética, um banco de amostrasde tecidos que poderiam ser usadas por cientistas no futuro, com técnicas mais avançadas que as disponíveis atualmente, para evitar a extinção de espécies ou traze-las de volta do mundo dos mortos, ao estilo Jurassic Park.

No final de 2015, a China anunciou a construção do maior centro de clonagem animal do mundo, localizado na cidade de Tianjin, no norte do país. Animais domésticos, cavalos de corrida e gado bovino serão “produzidos” no local através da técnica. Foram investidos 31 milhões de dólares nas instalações, que poderão produzir até 10 mil embriões bovinos por ano. Uma forma inusitada de suprir as necessidades alimentares do país continental.

63% dos americanos não consumiriam carne oriunda de animais clonados, e 90%defendem que os legisladores levem em conta questões éticas na hora de regulamentar a clonagem.

Grupos de defesa dos direitos dos animais se opõe à prática. A produção de quantidades industriais de bichos idênticos facilitaria a objetificação dos seres vivos, e reforçaria a ideia de que são como máquinas a serviço do homem. A ineficiência do processo de clonagem pode ser degradante: em 1996, 277 embriões clonados foram implantados, e só Dolly sobreviveu. Ela morreu cedo, aos sete anos, em 14 de fevereiro de 2003, de uma doença pulmonar grave. A ovelha também sofria de artrite precoce, um entre os vários problemas a que animais clonados estão sujeitos.

Alimentos transgênicos

Bom dia galerinha!

Melancia, uva e tangerina sem sementes. Manga sem fiapo. Banana de casca vermelha. Abacaxi que se come em gomos. Um monte de frutas que há alguns anos ninguém nunca havia visto está invadindo feiras e mercados. São sedutoras, mas, além da novidade, também trazem dúvidas do tipo “de onde vêm?” e “será que são transgênicas?”.
Transgênicas, não, mas melhoradas geneticamente, sim, explicam produtores e pesquisadores da fruticultura brasileira. Para agregar às frutas características que sempre foram sonhadas pelo consumidor, cientistas trabalham observando as variações genéticas existentes em cada espécie e em gêneros similares e promovem exaustivos cruzamentos.
As técnicas de melhoramento genético se encarregam de dar uma “mãozinha” para que as fruteiras cresçam produzindo frutos que sempre apresentem os melhores traços observados na natureza, sem perder as propriedades nutricionais.
Entre as mangas, por exemplo, há algumas que têm fibras curtas e macias em vez daquelas longas e ásperas (os incômodos “fiapos”), outras que têm caroço menor e mais polpa e outras que apresentam sabor mais adocicado.
Esses traços são perseguidos pelos pesquisadores, que combinam técnicas de melhoramento genético convencional -como a transferência de pólens de uma planta para outra seguida de coleta e plantio das sementes dessa “planta-mãe”- a modernos recursos de biotecnologia -como a clonagem em laboratório de embriões que não nasceriam em larga escala.
Praticamente todas as frutas que se compram hoje são melhoradas.
Além da manga sem fiapo, tangerinas e uvas sem semente e um abacaxi que contém gomos similares aos de uma jaca e que pode ser descascado com as mãos estão entre as frutas melhoradas que pesquisas do IAC já trouxeram ao mercado.
Na transgenia, pega-se uma parte do DNA de qualquer espécie para inserir em outra espécie. É possível trazer uma característica de resistência a pragas que exista num sapo para uma planta. Aqui, não ultrapassamos os limites do que já existe na natureza de alguma forma.
O melhoramento contorna barreiras que, na natureza, desfavorecem certos cruzamentos, fazendo com que alguns tipos de fruta se tornem mais raros que outros. É o caso da melancia sem semente (apelidada nos mercados de “melancia baby”), ou triplóide, produzida a partir do cruzamento de uma diplóide com uma tetraplóide -sendo que esses dois tipos são mais freqüentes.

Clonagem
Já abordamos esse assunto mas hoje iremos falar especialmente sobre o processo de clonagem dos alimentos transgênicos também é muito utilizada a técnica de resgate de embriões, que permite retirar o embrião de uma planta no tempo de uma a seis semanas após a polinização e transferi-lo para cultivo in vitro, a fim de garantir a sua sobrevivência.
Nesse sistema, a semente e o embrião acabam de se formar. A partir da multiplicação (clonagem) de pequenas partes desse embrião, novas plantas podem ser formadas. É o que acontece na produção das uvas sem semente -se fosse deixado na uva, o embrião desse tipo de fruteira seria abortado ao final das seis semanas.
O boom das frutas melhoradas vem na esteira do crescimento na exportação, principalmente para os países da Europa. Lá fora, esses tipos “menos trabalhosos” de comer são os que fazem mais sucesso nas prateleiras dos supermercados.

Transgênico
Por enquanto, frutas transgênicas não são uma realidade no país, mas já há pesquisas em andamento. No Cenagen (Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia), da Embrapa, em Brasília, um grupo de pesquisadores se dedica há cerca de cinco anos a analisar a biossegurança de diversos alimentos transgênicos em desenvolvimento, entre eles uma variedade de mamão.
No caso do mamão, a transgenia entrou para somar à fruta a resistência a uma virose que devasta as plantações. O mamão transgênico, no entanto, ainda está bem longe de chegar às prateleiras.
Ainda serão feitos muitos testes para checar qualquer possibilidade de risco de segurança à saúde e ao ambiente. E, se isso ocorrer, o produto deverá ir com um selo que o classifica como organismo geneticamente modificado. É só conferir.

Uso de animais em pesquisa cientifica

O uso de animais como cobaias em pesquisas científicas é extremamente controverso, porém diversos avanços na saúde humana, como também na saúde animal, foram alcançados graças a estas pesquisas. Desenvolvimento de remédios para humanos, antibióticos, bem como anti-inflamatórios para animais tiveram ensaios, para comprovar sua eficiência, realizados com cobaias.

Atualmente, os animais são usados para testes de produtos como cosméticos, vestuário, produtos imunobiológicos (vacinas, soro) e em pesquisas. Algumas empresas já desenvolveram métodos para garantir a segurança de cosméticos sem a utilização de animais, fazendo desse fato um produto de marketing positivo, uma vez que muitas pessoas boicotam produtos que são, comprovadamente, testados em animais.

Entretanto, a ciência ainda não tem alternativas para todos os ensaios onde os animais se fazem necessários. Por isso, para se estabelecer uma pesquisa, ou alguma produção de imunobiológicos ou medicamentos, deve-se submetê-la a uma espécie de conselho de ética para estabelecer parâmetros de máxima redução de sofrimentos impostos aos animais.

Em 2008, foi aprovada uma lei para regulamentar o uso de animais em procedimentos científicos e experimentais chamada Lei Arouca (Lei 11.794 de 2008). Essa lei define parâmetros para o uso de animais, bem como cria o Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (CONCEA) e as Comissões de Ética no Uso de Animais (Ceuas). Para realização de experimentos com animais deve-se submeter o pedido aos comitês de ética e só poderão ser realizados, se for aprovado.

Antecipadamente à legislação brasileira, ainda no ano de 1959, dois pesquisadores, Russel e Busch, estabeleceram os 3Rs da experimentação animal: replace, reduce e refine. Estes princípios consistem em analisar o projeto antes de começar o trabalho, questionando-se: “existem métodos alternativos ao ensaio com cobaias?” Se sim, utilizá-lo (replace); “O número de animais é o mínimo possível para garantir validade ao teste?” (reduce). “Existe algum meio para alterar o procedimento, a fim de minimizar o sofrimento animal?” Assim, aprimora-se a técnica (refine). Estes princípios servem de guias para elaboração dos projetos e está, implicitamente, presente nas recomendações da Lei Arouca.

A população, de uma forma geral, não aprova os ensaios com animais, porém onde se consegue progressos nesse sentido, estes são extremamente válidos, como não utilizar cosméticos em animais. Até mesmo a legislação brasileira recomenda que se desenvolvam novos métodos. Como, por exemplo, os testes de irritabilidade, que antes eram feitos em coelhos e, agora são realizados com segurança em ovos embrionados. Porém, em outros campos da ciência, esse avanço ainda não se concretizou. Por isso, é importante saber que os pesquisadores estão lutando para desenvolverem métodos alternativos de pesquisa e minimizar o uso de animais.

No caso das pesquisas científicas a utilização em animais ocorre por necessidade, e não por crueldade, como muitos acreditam.

Gel feito com algas fecha feridas em segundos

 

Gel feito a base de polímeros promete estancar feridas em até 12 segundosCortes na pele, dependendo da profundidade, podem atingir outros tecidos e provocar sangramentos. Muitas vezes são necessárias suturas de emergência para contê-los. Pensando nisso, Joe Landolina, um jovem cientista de Nova York, nos Estados Unidos, criou um gel feito com algas marinhas capaz de estancar qualquer ferimento em apenas 12 segundos.

O produto foi criado pelo jovem norte-americano quando ele tinha apenas 17 anos e era estudante de engenharia química biomolecular na Universidade de Nova York. Atualmente, Landolina é cofundador e CEO da empresa de biotecnologia Suneris, que produz o gel. Quando aplicado sobre a ferida, os minúsculos polímeros presentes nas algas se espalham sobre a superfície do tecido e produzem coágulos, interrompendo o sangramento. Segundo o criador, o gel funciona como uma peça de Lego, encaixando-se no ferimento.

Japoneses desenvolvem ‘pele eletrônica’ que exibe batimento cardíaco na mão

 

Pesquisadores japoneses desenvolveram uma espécie de pele eletrônica capaz de monitorar e exibir sinais vitais, como o batimento cardíaco, na mão de um paciente. O dispositivo consiste basicamente em uma tecnologia respirável equipada com eletrodos, sensores e fiação elástica, que se adapta aos movimentos do corpo. Ele exibe, por meio de microiluminação de LED, as informações necessárias sobre o estado de saúde de qualquer pessoa com o item implantado.

O aparelho, criado por uma equipe da Universidade de Tóquio, permite responder com mais rapidez a situações de risco, especialmente no caso de pacientes vulneráveis ou cujo estado de saúde demande atenção mais detalhada. Além de o dispositivo exibir os dados na pele, há a possibilidade de que eles sejam sincronizados com um smartphone e enviados, então, por meio da internet, para equipes médicas, que poderão responder a situações de emergência com mais agilidade.

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Tecnologias similares já foram desenvolvidas antes, mas sempre apresentaram falhas ou fragilidades que impediam o avanço das pesquisas. Ao que tudo indica, a novidade elaborada pelos japoneses já foi concebida com essas situações em mente, resultando em um produto mais resistente e seguro, mas que ainda demanda aperfeiçoamento. Além disso, a técnica empregada para a fabricação das suas placas de circuito é bastante convencional, o que vai permitir que os custos sejam reduzidos.

Vendas previstas para 2021

Espera-se que a pele eletrônica possa ser comercializada em até 3 anos. A Dai Nippon Printing, envolvida no processo de desenvolvimento do produto, deve ser capaz de oferecê-lo ao mercado tão logo possa se certificar de que ele é totalmente seguro. Outros fatores importantes envolvem garantir o aumento da cobertura de monitoramento para outras áreas do corpo e, naturalmente, a capacidade de produzir a pele eletrônica em escala.

A expectativa é de que, quando puder de fato fazer parte da rotina de médicos e pacientes, o produto contribua para a qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, a pele eletrônica deve ser de grande utilidade em situações de perda de consciência, permitindo que qualquer pessoa próxima da pessoa desfalecida possa ajudar a obter atendimento rápido e preciso.

Pesquisadores do CERN fazem nova descoberta sobre a antimatéria

Se você curtia as aulas de ciência na escola, deve saber que, embora os cientistas estejam avançando cada vez mais, ainda há muito a ser descoberto sobre os segredos do nosso Universo.

Contudo, o CERN, centro de pesquisas de partículas na Suíça, deu um passo à frente nessa busca. Depois de três décadas de pesquisa, os cientistas do instituto conseguiram medir a antimatéria de forma precisa.

Mas o que isso significa? Na prática, os pesquisadores fizeram diversos experimentos com átomos de anti-hidrogênios utilizando o desacelerador de antiprótons, combinando-os com pósitrons de sódio-22. Depois de várias tentativas, a equipe ALPHA, envolvida nas pesquisas, conseguiu chegar a uma medida mais precisa, definindo melhor a forma do espectro do anti-hidrogênio do estado menos energético para o mais energético.

A importância da antimatéria

Para entender o que é a antimatéria, é preciso voltar rapidamente a alguns conceitos da física. Você deve saber que, no Universo, tudo que tem massa e ocupa lugar é feito de matéria. Assim, a antimatéria é, basicamente, o inverso da matéria; da mesma forma que os prótons possuem antiprótons, os elétrons possuem pósitrons e os nêutrons, antinêutrons.

Contudo, a matéria e a antimatéria não podem existir juntas; quando elas se encontram, ocorre uma explosão, que faz com que a massa se torne energia. Assim, para os cientistas, as duas existiam em quantias semelhantes quando houve o Big Bang, mas foram destruídas — e, por algum motivo, sobrou mais matéria.

Então, onde a medida do espectro antimatéria entra, afinal? Bem, acontece que os cientistas acreditaram por um bom tempo que uma mesma quantia de matéria e antimatéria foi produzida no Big Bang. Porém, para poder entender por que a antimatéria se comporta de forma similar à matéria, era preciso medir a energia presente nessas partículas.

Pele de tilápia: a nova promessa no tratamento de queimaduras

Fala galera do meu coração!

A pele de tilápia é a nova promessa no tratamento de queimaduras. Desenvolvida no Ceará, a alternativa promete ser  melhor e mais barata em relação à terapia tradicional utilizada no Brasil.

O tratamento das queimaduras pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na maioria dos serviços de queimados, é feito com pomada e curativos feitos com gaze, que são trocados a cada dois ou três dias, conforme a gravidade da ferida. A forma tradicional utilizada atualmente envolve o uso de pomada de sulfadiazina de prata, que possui função antimicrobiana.

Enquanto isso, em países como Argentina, Chile e Uruguai, o tratamento é feito com pele humana ou pele animal.

O tratamento tradicional é relativamente caro, justamente por conta da quantidade de material utilizado e das frequentes trocas de curativos, que também causam dor e desconforto ao paciente, o que gera a necessidade de administrar analgésicos e anestésicos, aumenta o trabalho da equipe e, consequentemente, os custos.

Uma das coisas mais importantes do curativo com tilápia é que na queimadura superficial, a de segundo grau, ela fica até o final da cicatrização, algo em torno de dez dias, sem precisar trocar diariamente.

Como funciona: aplicação do curativo

As tilápias são retiradas do açude Castanhão, em Jaguaribara, maior reservatório de água doce do Ceará, localizado a 260 quilômetros de Fortaleza. As peles são lavadas no local de retirada com água corrente pela própria equipe, colocadas em caixas isotérmicas e levadas para o Banco de Pele na Universidade Federal do Ceará.

Depois de passarem pela esterilização inicial, são enviadas para São Paulo, ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) da Universidade de São Paulo (USP), onde passam por uma radioesterilização, procedimento que elimina possíveis vírus e garante a segurança do produto. Quando voltam para o banco de pele do estudo, após cerca de 20 dias, as peles são refrigeradas, e podem ser utilizadas em até dois anos. A pele da tilápia, quando colocada, adere-se à pele ‘tamponando’ a ferida. Ela causa um verdadeiro ‘plastrão. Com isso ela evita a contaminação do meio externo e que o paciente perca líquido e proteínas, causando desidratação e prejudicando a cicatrização.

De acordo com médico, o resultado tem sido bastante positivo. Até o momento não observamos nenhuma contraindicação. O que estamos estudando são ajustes de pele, formas de colocação, melhor maneira de dar maior conforto ao paciente.

A tilápia, ou peixe do rio Nilo, chegou ao Brasil em 1971, no Ceará, e rapidamente se disseminou pelos outros estados e países vizinhos. A tilápia é produzida em cativeiro e temos inúmeras pisciculturas no nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará.

Na primeira etapa do estudo, entre fases de laboratório e testes em animais, a análise da pele revelou que a tilápia contém uma grande quantidade de colágeno tipo 1 – duas vezes superior ao da pele humana – acelerando o processo de cicatrização. Além disso, a pele tem alto grau de resistência à quebra e elevado grau de umidade, características ideais para um curativo.

Outra vantagem é que os animais aquáticos têm menor risco de transmissão de doenças que os terrestres, comumente utilizados em outros países, como nos Estados Unidos e Europa. A pele de animal mais usada é a pele de porco. O Brasil nunca teve uma pele animal registrada pela Anvisa, nem disponibilizada no Ministério da Saúde para tratamento. O Brasil está atrasado no tratamento local com pele quase 50 anos.

Hoje ficamos por aqui, beijos até a próxima

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