Choque séptico: o que é, sintomas e como é feito o tratamento

O choque séptico, ou septicemia, é uma infecção generalizada que acontece quando bactérias, fungos ou vírus chegam à corrente sanguínea, e espalham-se por todo o corpo. O choque séptico provoca uma diminuição da pressão arterial, dificultando a chegada de sangue e de oxigênio no cérebro, coração, rins e outros órgãos. Isto leva à presença de sinais e sintomas como febre, dificuldade para respirar, pouca urina, inchaço e alterações da pressão sanguínea, diminuição da pressão arterial, febre alta, baixa produção de urina e diminuição das plaquetas sanguíneas.

O tratamento do choque séptico é feito com a pessoa internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com o uso de medicamentos e antibióticos para regularizar as funções cardíacas e renal e eliminar o microrganismo. Quando tratado a tempo, o choque séptico tem cura.

Sintomas do choque séptico

Os sinais e sintomas mais comuns do choque séptico são:

  • Frequência cardíaca maior que 90 bpm;
  • Frequência respiratória maior que 20 ipm (respiração rápida);
  • Leucócitos acima de 12 000 ou abaixo de 4 000 cel/mm3;
  • Pressão muito baixa;
  • Inchaço;
  • Pouca urina;
  • Diminuição das plaquetas sanguíneas;
  • Dificuldade em respirar;
  • Perda da consciência ou confusão mental;

Ainda pode haver tontura, fadiga, calafrio e vômito. As pessoas mais suscetíveis ao choque séptico são os pacientes hospitalizados, pois possuem a imunidade já comprometida, o que pode favorecer que uma infecção local se desenvolva para uma infecção generalizada. Pacientes idosos, desnutridos e pós-cirúrgicos são também mais propensos a desenvolver o choque séptico.

Os sintomas do choque séptico surgem quando o microrganismo chega na corrente sanguínea e libera suas toxinas, que estimulam o sistema imune da pessoa a produzir e liberar citocinas e mediadores inflamatórios para combater essa infecção. As toxinas liberadas pelo microrganismo danificam a pele, causando os sinais típicos de um processo inflamatório, como edema, inchaço e febre. Caso não seja tratado, o excesso de citocinas e a grande concentração de toxinas pode diminuir a chegada de sangue e oxigênio em alguns órgãos, o que pode levar à falência desses órgãos.

Causas do choque séptico

O choque séptico pode ser causado por diversos fatores, sendo o mais comum a migração de bactérias, fungos ou vírus, que estão localizados num único órgão, para a corrente sanguínea, espalhando-se por todo o corpo e atingindo outros órgãos.

Outras possíveis causas de choque séptico é a presença de sondas e cateteres infectados, já que são equipamentos hospitalares que estão em contato direto e diário com o paciente hospitalizado.

Diagnóstico do choque séptico

O diagnóstico do choque séptico é feito com base no exame clínico da pessoa e em exames laboratoriais. Normalmente é feito um exame de sangue em que se identifica se a contagem de células sanguíneas está alterada (hemácias, leucócitos e plaquetas), se há algum problema na função dos rins, qual a concentração de oxigênio no sangue e se há alguma alteração na quantidade de eletrólitos presentes no sangue. Os outros testes que o médico pode solicitar estão relacionados com a identificação do microrganismo que causa o choque.

O diagnóstico é conclusivo para choque séptico quando a pessoa apresenta pelo menos dois dos seguintes sintomas ao mesmo tempo: febre ou hipotermia (diminuição da temperatura corporal), taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) ou taquipneia (aumento da frequência respiratória) e leucocitose (aumento no número de leucócitos) ou leucopenia (diminuição no número de leucócitos).

Como é feito o tratamento

O tratamento é feito em internamento na UTI e requer o uso principalmente de antibióticos para que o microrganismo causador do choque seja eliminado. O antibiótico é definido pelo médico a partir da identificação do microrganismo e perfil de susceptibilidade dele aos antibióticos ou antifúngicos.

Além disso, pode ser que o paciente precise respirar por aparelhos, receber sangue ou medicamentos para regularizar a pressão arterial e a função renal. O paciente diagnosticado com choque séptico deve permanecer na UTI até que seu estado seja estável e o microrganismo eliminado, sendo assim possível a alta.

Choque séptico tem cura

Apesar de ter uma alta taxa de mortalidade, o choque séptico tem cura quando identificado nos primeiros sintomas e o tratamento é iniciado imediatamente. No entanto, quando há sepse grave, que é quando ocorre mau funcionamento de determinado órgão, afetando o fluxo sanguíneo para algumas partes do corpo, pode ser que o quadro não melhore evolua para morte se a pessoa tiver outras doenças associadas.

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